Fundação

O trabalho de evangelização dos Missionários da Consolata se expandia no Quênia e as forças já não eram mais suficientes. Bem cedo os missionários sentiram a necessidade da presença missionária feminina e pediram ao Fundador para que enviasse Religiosas para um trabalho complementar, especialmente junto às mulheres, crianças e jovens.

Não era tão simples atender de imediato este pedido, tendo em vista que as congregações femininas de então, não haviam despertado ainda para o Carisma Missionário além fronteiras. No início, o Pe. Allamano começou a dialogar com as Congregações conhecidas e conseguiu algumas Irmãs para a Missão, especialmente Irmãs do Cottolengo, as quais, mesmo sem terem formação missionária atenderam ao pedido do Allamano. Estas Irmãs desenvolveram um trabalho relevante junto aos missionários. Para elas, guardaremos uma eterna gratidão.  Mas, isto não continuou por muito tempo, e o problema persistia.

Diante do impasse, o Pe. Allamano indo a Roma expôs a dificuldade ao então Papa Pio X. Este lhe perguntou: ”Por que não fundas tu mesmo um Instituto Missionário feminino, como fez com os missionários?” Ao que o Allamano retrucou: “Santidade, eu não tenho vocação para fundar Irmãs”.  E Pio X: “Não a tem? Pois bem, eu lha dou. Vai e comece a pensar nisto”. 

Para José Allamano aquela ordem manifestava a Vontade de Deus; e imediatamente começou a tomar as devidas providências.  O novo projeto nasceu após muita reflexão, superação de dificuldades e sacrifícios

de todo tipo...  Mas, os santos são assim. Quando têm a certeza que ‘aquela’ é a Vontade de Deus, nada mais os detêm. Dia 29 de janeiro de 1910 era oficializado o INSTITUTO DAS IRMÃS MISSIONÁRIAS DA CONSOLATA.

O Allamano foi acolhendo as primeiras jovens que se apresentavam com o desejo de abraçar o ideal missionário. Formava-as e exortava-as, fazendo crescer nelas o desejo de partir...  Em 1913, após uma boa formação religiosa missionária, o primeiro grupo já partia rumo ao Quênia-África.  E desde então, a corrente continua, porque o ardor missionário nos impele “Ai de mim se eu não evangelizar (1Cor 9,16).

A partir de 1993, também os leigos/as – casados, solteiros, viúvos – começaram a fazer parte da nossa família. Clique aqui e saiba mais