Para tudo sempre há um ponto inicial.  Para as Missionárias da Consolata  aconteceu o mesmo. Houve:

-  Um chamado pessoal de Deus...

-  Um encantamento pelo Carisma Missionário...

-  Uma resposta pessoal, livre, mais ou menos consciente no início, mas que aos poucos, com a  ajuda de Deus, a oração, a formação, a informação,  unidas ao esforço pessoal e ao desejo de realizar a Vontade de Deus, foi crescendo até se tornar certeza.  E a caminhada começou...

 

SER MISSIONÁRIA DA CONSOLATA

Ser Missionária da Consolata é sentir muito forte no coração o desejo de que Jesus seja conhecido e amado por todos. É assumir a Missão por toda vida (ad Vitam) colocando-se a disposição de Deus para levar a Vida e a Consolação a todos os povos ( ad Gentes).

José Allamano dizia às suas filhas: “ É necessário ardor para ser apóstola. Se há amor, há zelo. E o zelo fará com que a nossa doação seja sem reservas e sem demoras. Não será missionária que não arde deste fogo Divino”. Ser missionária da Consolata é assumir a Missão por toda a vida;  é ser anunciadora da verdadeira Consolação - JESUS a todos os povos, principalmente aos que ainda não o conhecem, em lugares desafiadores  onde  ninguém quer ir; lugares carentes de anunciadores do Evangelho.

Ter a consciência de que o chamado que uma pessoa sente de se doar ao serviço de Deus, na Igreja, vem de Deus é de máxima importância.  Chamar é o estilo de Deus. Desde o AT ele chamou os patriarcas e os profetas; no NT chamou os apóstolos, chamou Maria para a realização do seu Projeto da Salvação.  E hoje a ação de Deus continua: Ele escolhe, chama e depois “envia” para que possa realizar aquela missão que Ele projetou para cada pessoa.  Isto é VOCAÇÃO = Chamado.

Depois, da parte da pessoa, vem a escolha de uma Instituição na qual se concretiza o chamado. A escolha, que deve ser consciente livre vem de ‘uma admiração, paixão’, por uma determinada maneira de viver que possibilite à pessoa de concretizar o seu sonho.  A Missionária da Consolata encantou-se, apaixonou-se pela Pessoa de Jesus Cristo, no aspecto da sua vida missionária. Jesus, que andava pelas estradas da Galiléia falando a todos do seu Pai – revelando a Boa Notícia da Salvação.

No caso da Missionária da Consolata, o mediador de Deus que lhe mostrou esse caminho foi o Padre José Allamano, hoje Bem-Aventurado, sacerdote da diocese de Turim, Itália. Ele por primeiro, fez a experiência do encontro pessoal com Jesus Cristo, o Missionário do Pai; do seu “jeito de ser e fazer”. E o fruto dessa forte experiência, foi a fundação de dois Institutos com Carisma Missionário, que ele colocou sob o olhar carinhoso de Nossa Senhora Consolata – Consoladora. Ele mesmo diz em seus escritos que, foi sob esse olhar que concebeu, alimentou e gerou a Fundação. Ele próprio queria ser missionário, partir para a África e tornar aqueles povos discípulos de Jesus. Mas, devido a sua frágil saúde, ele não conseguiu realizar este seu sonho.  Com a fundação, ele abriu o caminho a muitos/as, dando-lhes a oportunidade de fazê-lo.

Participando deste Carisma, a Missionária da Consolata é chamada: a configurar-se com Jesus Cristo Missionário; a assumir a Missão Ad Gentes = Além-Fronteiras, Ad Vitam = por toda vida e a colocar-se ao serviço de Deus, na Igreja, para o Anúncio do Evangelho aos povos, estimulada pelo Lema:  “ANUNCIARÃO A MINHA GLÓRIA AOS POVOS” ( Is. 66,19), sob a carinhosa proteção de  NOSSA SENHORA CONSOLATA.  Ela, a Consolada por Deus, tornou-se CONSOLADORA da humanidade.  São palavras do Allamano: “Dizer ‘Consolata’ é dizer a identidade carismática da Missionária da Consolata.  O nome que tendes deve estimular-vos  a realizar o vosso ideal.  A Consolata é o Ícone da Consolação de Deus”. 

E hoje a Evangelização continua.  Mais do que nunca, a missão precisa de quem tenha a coragem e a ousadia de apostar nesta causa. Jesus poderia estar lhe mostrando este ideal como proposta de vida! A decisão é sua.