CARISMA - IDENTIDADE O ser IRMÃS MISSIONÁRIAS DA CONSOLATA é determinado pela expressão: “Mulheres consagradas a Deus para a Missão Ad Gentes = aos povos e ad Vitam = por toda a vida, o que exclui qualquer condicionamento. Somos sustentadas pela espiritualidade missionária específica: a da “Consolação”. O FUNDADOR Como toda Congregação ou Instituto, temos quem deu vida a esta obra. Para nós, este alguém especial, foi e é, o P. JOSÉ ALLAMANO, declarado Bem-Aventurado em 1990 pelo Papa São João Paulo II. O Allamano foi um sacerdote diocesano, nascido na Itália 1851. CARISMA Imerso na contemplação do mistério de Jesus, o missionário enviado pelo Pai, pela ação do Espírito Santo e a ternura de Maria Consolata, o P. José Allamano, fez a experiência da ‘alegria da salvação’. E nesta graça, ele sentiu a urgência de anunciar Jesus Cristo aos não cristãos. Atento à Vontade de Deus e aos sinais dos tempos, deu início a dois Institutos Missionários: em 1901 para Padres e Irmãos e em 1910 para Irmãs. Portanto, participando do Carisma do Fundador, nós seguimos Jesus Cristo no seu ministério público com a doação total da própria vida para a Glória de Deus,mediante a profissão dos Conselhos Evangélicos na vida em comunidade e na Evangelização dos não cristãos. A finalidade missionária do Instituto anima a espiritualidade, qualifica a formação e as atividades apostólicas e orienta a nossa existência. IDENTIDADE Somos, portanto, um Instituto Internacional e Intercultural, testemunhando assim a universalidade da Igreja e do Evangelho. O desejo de “ir além...” se expressa, não apenas na superação das fronteiras geográficas, mas também as raciais, culturais, sociais e religiosas. O Objetivo é ir ao encontro dos que necessitam do primeiro anúncio; mas, também dos batizados que, por muitas razões se afastaram de Deus e que necessitam de um reencontro com Jesus Cristo. Neste sentido, a nossa pátria é o mundo e a nossa família é o povo com o qual convivemos e com o qual partilhamos a vida e a fé; critério este, sobre o qual se funda a nossa convivência, os nossos relacionamentos fraternos, a oração, a formação e o trabalho. * A partir de 1993, também os leigos – casados, solteiros, viúvos – começaram a fazer parte da nossa família. Saiba mais em: http://lmc.consolata.org.br POR QUE MISSIONÁRIAS DA CONSOLATA Todos nós, Padres, Irmãos, Irmãs e Leigos, temos como padroeira: Nossa Senhora, sob o título de CONSOLATA = Consoladora. O Pe José Allamano, foi reitor por 26 anos do Santuário da Consolata, em Turim; por causa da sua grande devoção a Maria sob este título, quis colocar a obra da sua fundação sob a sua proteção. LEMA: “Anunciarão a minha Glória aos Povos e Nações”. (Is. 66, 19). Herança a nós deixada pelo próprio Fundador o Pe José Allamano. Por este lema, somos chamadas a anunciar, por onde formos, Jesus Cristo, a única e verdadeira glória de Maria. ESPIRITUALIDADE O Fundador Pe José Allamano nos propôs a ‘santidade’ como sendo o alicerce da Missão. Ele dizia: “Antes santos, depois missionários”; sendo que este ‘antes’ e este ‘depois’ não são cronológicos... os dois se entrelaçam. Por isso, para enfrentar e vencer os desafios da Missão, Ele nos deixou uma espiritualidade sólida:
- Grande amor à Eucaristia, fonte da Missão. Ele escreveu: “Especialmente nas Missões, Jesus Sacramentado seja o vosso conselheiro, conforto e ajuda” (V.E. nº 153 pág. 212).
- Filial amor e devoção a Maria, sob o título de CONSOLATA. O Fundador ao assumir a reitoria daquele Santuário, na Itália, tornando-o “um fervoroso Centro de irradiação Missionária”. Ele dizia às suas missionárias: “ Foi olhando para a Consolata que eu vos idealizei. Ela vos ama como a pupila dos seus olhos”.
- Profundo espírito de família. Ele queria que vivêssemos em grande comunhão entre nós, e com o povo com o qual trabalhamos. Ele dizia: “Lembrem-se sempre que o Instituto é uma família: Irmãos e Irmãs que aprendem a conviver juntos, para depois trabalharem juntos na Missão”(V.E. 134 pág. 187).
- Amor e dedicação ao trabalho, também o trabalho manual. Ele ecreveu: “Na Missão, com a obediência e a caridade recíprocas é preciso grande amor ao trabalho; porque a Missão necessita” ( V.E. nº 55, pág. 93).