Missionárias da Consolata presentes em Minas Gerais, em Piumhi, 266 km de Belo Horizonte.
Por Domingas Moratelli
Piumhi é uma cidade localizada na região Centro Oeste do estado de Minas Gerais, a 266 km da capital, Belo Horizonte. Possui cerca de 30.000 habitantes, constituindo-se a maior cidade num raio de 60 quilômetros. Sua economia provém do comércio do café e da agropecuária: gado leiteiro e de corte. A história de Piumhi inicia-se em 1731, com a descoberta e exploração da região pelo sertanista Batista Maciel, proveniente de São Paulo à procura de ouro. O nome Piumhi foi dado pelos índios que acompanhavam as expedições bandeirantes. Para uns, Piumhi, significa “rio de muito peixe”; para outros, ‘rio de muito mosquito”.
Por que a escolha
Uma das finalidades da presença das missionárias da Consolata nesta região foi a de se tornarem conhecidas em Minas Gerais. No meio do povo, poderiam divulgar o Carisma Missionário Ad Gentes e, entre os/as jovens, lançar a proposta da Vocação Missionária. A presença sempre ajuda a despertar o interesse para conhecer, apreciar e seguir um determinado estilo de vida. Logo no início, as missionárias moraram, por nove meses em Doresópolis, cidade vizinha, até o bispo local decidir onde fixariam morada. A diocese, por fim, escolheu Piumhi, onde estão atualmente.
O trabalho das missionárias é pastoral, de cunho missionário. São quatro irmãs na comunidade: Sofia de Carvalho, Hortência Antunes, Domingas Moratelli e Filomena Morais. Desde o início, focaram o campo da Formação de Lideranças em quatro paróquias: Santo Antônio, Livramento, São Sebastião e Doresópolis. Animação e formação que procuram fazer através do testemunho de vida e de oração e ação. Atualmente, estão preparando uma equipe de leigos, que há mais tempo está com elas, para refletirem e traçarem um Projeto de Pastoral Vocacional. Com a luz e a força do Espírito Santo, as missionárias têm esperança de chegar a fazer este caminho. Entre os vários grupos, começam a aparecer jovens que se interessam pela vocação à Vida Consagrada, outros/as, que querem conhecer mais a fundo o trabalho missionário.
As irmãs estão de olho num bairro - Morada do Sol e Colina - onde, segundo o pároco, rola muita droga e bebida alcoólica e vícios de todo tipo. Conheceram uma leiga que já começou a fazer ali algum trabalho de evangelização e promoção humana. Logo se prontificaram a colaborar com ela neste esforço de aproximação. Como o ‘Morada do Sol’, outros bairros estão crescendo muito rapidamente. Já tentaram algumas atividades, mas a resposta é ainda tímida. Com as leigas que fielmente participam com elas dos encontros, estão pensando em como dinamizar melhor para provocar mais participação, talvez através de convites, lembretes escritos e distribuídos nas casas durante a semana. Em parte, estas famílias já foram visitadas, mesmo as evangélicas, e acolheram muito bem as irmãs.
