As Missionárias da Consolata estiveram reunidas como “Região Brasil” pela última vez, em dois grupos, na Casa Regional, SP
Por Carleta Gerad Longo
As Missionárias da Consolata estiveram reunidas como “Região Brasil” pela última vez em dois grupos na Casa Regional, São Paulo. O primeiro, contou com 43 irmãs dos dias 11 a 14; o segundo, com 35 irmãs nos dias 20, 21 e 22 de julho.
Esse encontro teve como objetivo, fazer memória da nossa História como Região Brasil ao redor da Nossa Mãe Consolata, do Pai Fundador, José Allamano que sonhou a nossa presença na América e as bem-aventuradas Irene Stefani e Leonella Sgorbati, juntamente com todas as irmãs que nos precederam na casa do Pai.
Agradecemos a Deus pelos 72 anos de Vida e de Missão do Instituto no Brasil e ao mesmo tempo nos preparamos para acolher a unificação das regiões, que a partir do dia 07 de outubro, 2018 será “Região America”.
Todas nós sentimos de verdade, que essa é a nossa hora! Hora de uma nova história. Este processo de unificação nos chama à disponibilidade, abertura, acolhida e respeito das diversidades que enriquecem o nosso carisma Missionário.
Respiramos o ar de gratidão pela fidelidade de Deus ao longo destes anos. Tudo é bênção e graças! Unânimes, entoamos o canto inspirado na Carta de São Paulo: “Por tudo daí graças...” 1Tes 5,8.
Um momento marcante foi o canto do Magnificat que cada comunidade compôs e trouxe; deu-nos um panorama geral de como foi o início de cada comunidade e o que foi realizado até agora. Quanta doação, alegria, quantos desafios, lutas e quantas pessoas beneficiadas com a nossa presença ao longo dos anos. Lembramos com carinho e gratidão as inúmeras pessoas que colaboraram e apoiaram a nossa Missão desde os inícios.
Sentimos juntas que a Missão é força vital para cada uma de nós e nossas comunidades, dando sentido ao nosso viver e agir. Sozinhas, nos sentíamos incapazes de agradecer, assim convidamos a Mãe de Deus e nossa, a CONSOLATA, para cantar conosco louvores pelos grandes e pequenos feitos do Senhor em nossa história. “O Senhor fez grandes coisas para nós, santo é Seu nome”. Lc 1,49.
Não podíamos voltar para nossas casas sem considerarmos também outra dimensão vital em nossas comunidades: o âmbito administrativo, elemento indispensável para nossas vidas e nossa Missão.
Grande é a nossa gratidão pelos benfeitores – nossos colaboradores na ação missionária. Foi lindo tomarmos mais consciência que com o nosso trabalho somos benfeitoras umas das outras e que de fato somos pobres para enriquecer os outros.
A pobreza é nosso estilo de vida. O que temos, é sinal visível da Divina Providencia e nossa laboriosidade. O Allamano era firme e convicto de que Deus nunca nos deixará faltar o necessário, e deixou-nos esta convicção como herança.
A caminhada em oração no jardim com as nossas irmãs que nos precederam e que já se encontram na casa do Pai, foi outro momento forte do nosso encontro.
Contemplando seus rostos, cada uma de nós foi fazendo memória de alguns aspectos positivos que caracterizaram suas vidas e ação como “Mulheres Consagradas” para a Missão.
Não tinha como não manifestar a própria emoção diante dessas vidas cheias de coragem, tecidas de amor, doação e grande fé.
E a emoção então se transformou num único sentimento de gratidão.
Voltamos para nossas comunidades fortalecidas, animadas e proclamando de fato, “como é bom e agradável que os irmãos vivam em união.” Sl 133,1.
