“Deus me chama hoje, não sei se me chamará daqui a dois ou três anos” Pe. José Allamano.
Por Andrea Leite Carvalho
Esta palavra de Deus dirigida ao Profeta Jeremias, soou tão docemente aos meus ouvidos e inflamou o meu coração, fazendo com que eu buscasse o motivo pela qual eu fui criada e sonhada por Deus. Foi nesta busca que conheci o Instituto das Irmãs Missionárias da Consolata.
A delicadeza das irmãs me chamou muita atenção, de forma que decidi me aproximar delas e conhece-las cada dia mais. Aos poucos, fui participando de vários encontros vocacionais, o que despertava em mim um sentimento que só encontrei aqui na Consolata, o espírito de família. Mesmo elas não me conhecendo no começo, me acolheram com muita hospitalidade e me ensinaram o quanto é importante se fazer próximo das pessoas.
Por ser devota de Maria desde pequena, senti uma alegria muito grande de tê-la conhecido com o título de Consolata e fui encontrando também a consolação e a presença maternal de Maria vivida pelas irmãs, que levam a verdadeira consolação, Jesus Cristo, aos que ainda não O conhecem.
Outro motivo pelo qual me identifiquei com o Instituto da Consolata, foi conhecer a vida do fundador, o bem-aventurado José Allamano, pois a frase dele: “Deus me chama hoje, não sei se me chamará daqui a dois ou três anos”, me inspirou a começar um novo caminho na minha vida. Esse homem de oração, docilidade e determinação, nos ensina a fazermos o extraordinário no ordinário, isso mostra o quanto a santidade está perto de nós e que todos somos chamados a ser santos e missionários.
Como todos os jovens, também eu gosto de desafios e acredito que são eles que estão me ajudando a crescer na fé, na esperança e na alegria. Gosto de aprender coisas novas, partilhar meus dons e minha vida com as pessoas. Por isso, a missão Ad Gentes me encanta e me faz sonhar com o novo, com outros povos, outras culturas, lugares diferentes, me dando a oportunidade de dar a minha contribuição não apenas para a Igreja, mas para o mundo e para o Reino de Deus. Já dizia São Francisco “é dando que se recebe”; logo, é com a nossa doação que iremos chegar ao objetivo principal de nossa existência: o céu.
