A todos queria convidar a oferecer aos homens e mulheres do nosso tempo relatos permeados pela lógica da «boa notícia
Por Carleta Gerard Longo
Dia 31 de maio de 2017 comemoramos o dia Mundial das Comunicações sociais. Nós reconhecemos a riqueza e as vantagens que trouxeram os meios de comunicação para a Igreja e o mundo contemporâneo. É verdadeiramente, “um dom de Deus” para a humanidade! Sublinhamos que é dom de Deus, como critério do reconhecimento a Ele como Autor de toda a ciência que a pessoa humana possui. O avanço tecnológico na esfera de comunicação está contribuindo para a promoção da cultura do encontro. Não existe mais a distância geográfica no mundo global, inclusive as informações ficaram mais rápidas em chegar aos destinatários.
A Igreja Católica antecipou esta data para o dia 28 de maio celebrando o 51º Dia Mundial das Comunicações Sociais. O Papa Francisco nos interpela para comunicar a boa noticia que traz às pessoas alegria e esperança: “A todos queria convidar a oferecer aos homens e mulheres do nosso tempo relatos permeados pela lógica da «boa notícia»”. Nós temos toda a liberdade de usufruir destes meios de comunicação, mas a pergunta que pomos é esta; qual é a mensagem que gostaríamos de transmitir aos nossos ouvintes ou leitores? E qual a repercussão que cria aos destinatários? Sabemos que não é fácil comunicar as boas noticias, pois nossos ouvidos já estão tão acostumados em ouvir notícias de guerra, escândalos sociais, abuso sexuais, miséria, droga, terrorismo, tráfico humano, acidentes, conflito tribal, homicídio, roubo e muitos outros assuntos que nos deixam sem fôlego.
Isto não significa que devemos silenciar diante desta realidade berrante, de jeito nenhum; mas queremos ressaltar o dualismo, isto é, existe o mal sim, mas existe também muito esforço de pessoas fazendo o bem.
Deste modo ajudamos as pessoas a terem uma visão integral e global da realidade. É necessário pensar que a finalidade deve ser sempre para a transformação das pessoas nas suas vastas realidades e nunca para humilhar, marginalizar ou diminuir as mesmas.
Convencemo-nos cada vez mais como é verdadeira a expressão: “Uma árvore que cai faz mais barulho do que uma floresta inteira que cresce”. A “boa notícia” pode e deve encontrar sentido e espaço em meio à realidade ferida da humanidade.
Assim reza o Sl 96(95),3 “Anunciem sua glória por entre as nações, suas maravilhas a todos os povos”. Não vamos esperar timidamente para comunicar as maravilhas que Deus faz por meio de tantas pessoas na Igreja e no mundo todo.
Como Missionárias da Consolata sigamos firmes, animadas pelo amor, pois onde reina o amor há zelo; o zelo fará com que não ponhamos reservas nem demoras, mas nos entreguemos prontamente ao anúncio do Evangelho. Quem não vibra deste ardor divino, jamais será missionário, dizia nosso Fundador José Allamano. Anunciar a “boa noticia” que traz alegria e esperança ao mundo é a nossa missão.
