A GRAÇA DA ACOLHIDA E DA BÊNÇÃO

No início da nossa presença no Cazaquistão, vivemos o ensinamento da bênção e da hospitalidade

Por Comunidade do Cazaquistão

No início da nossa presença no Cazaquistão, vivemos o ensinamento da bênção e da hospitalidade. Chegamos ao aeroporto de Almaty às 00:50 do dia 29 de fevereiro. Partimos da Itália convictas de que precisaríamos passar pela “quarentena” devido o novo Corona vírus, e estávamos dispostas a tudo, desde que partíssemos para a Missão tão esperada no coração. No entanto passamos livres em todos os controles. Sentimos a força da oração das nossas coirmãs e a bênção do Pe. German Arana, SJ recebida durante a Missa, antes de nossa partida às 03:00 hs da manhã, na Capela de envio, acompanhada pela Direção Geral, da comunidade do Quirguistão e das demais irmãs de Nepi.

KAZA

À nossa chegada estavam nos esperando dois sacerdotes diocesanos de Almaty: D. Szymon Grzywinski, polonês e D. Gregorio Perez, espanhol, os dois moram na Paroquia de Kapchagay, que dista uns 70 Km de Almaty.

Os primeiros dias ficamos aí em Kapchagay, até conseguirmos o necessário para preparar a nossa casa em Janashar. Sábado, 29/02, o dia em que chegamos, é uma data especial para a Igreja no Cazaquistão porque se comemora 25 anos de consagração da Ásia à Virgem Maria, Rainha da Paz e padroeira do Cazaquistão. Para nós, filhas da Consolata, foi um sinal de confirmação da sua presença e do chamado como Família Religiosa Missionária no meio deste povo querido.

KAZSKÀ noite nos unimos à comunidade cristã de Kapchagay, umas 30 pessoas, na maioria crianças para a oração do terço e da celebração Eucarística, a primeira em terra ‘kazaka’ com um clima fortemente mariano. As 20:30 rezamos ainda com a comunidade o terço da misericórdia e recebemos a bênção pessoal com o Santíssimo Sacramento, sinal de que o Senhor está perto de cada pessoa.

Tocou-nos profundamente o fato de que esta celebração tenha acontecido mesmo no dia do início de nossa presença como Instituto neste país. Verdadeiramente o Senhor e a Consolata nos precederam, nos acolheram e nos abençoaram.

Domingo fomos à nossa comunidade cristã de Janashar, com D. Szymon, o pároco e o bispo da Diocese de Almaty, Mons. José Luis Mumbiela Sierra. A Comunidade nos aguardava com quem celebramos a Eucaristia. Ali o bispo nos apresentou à comunidade e nos mostrou qual seria a nossa casa. Um apartamento no primeiro piso, acima do ambiente onde se realizam as atividades paroquiais. Após à Missa seguiu um momento fraterno com pratos típicos do lugar.

KAZAKOÀ tarde, com D. Szymon fomos a Nura, onde celebramos a Eucaristia numa casa de família com umas 20 pessoas. Aqui, nos convidaram para cantar, e nós cantamos um canto em Swahili, “E Mama Bikira Maria Consolata”. Encontramos um povo muito acolhedor e generoso, a senhora que nos acolheu em sua casa se preocupava que tivéssemos o nosso prato sempre cheio de tudo o que tinham preparado para nós.

Perguntarão vocês como nos comunicamos. Estudamos um pouco de russo antes de nossa partida, mas neste momento experimentamos o que todos os missionários novos experimentam: uma verdadeira confusão. Com alguns falamos um pouco de espanhol, com outros um pouco de inglês, com outros ainda um pouco de italiano e exercitamos nosso pouco russo com alguns. Animam-nos, porém a hospitalidade e a acolhida calorosa do povo ‘kazako’ e a presença da pequena Igreja, um dom imenso para nós todas neste novo início.

Agradecemos de coração a todos/as pelo apoio e orações com que nos acompanharam e pelas mensagens que sempre chegaram até nós.

Irmãs Adriana, Claudia, Luisa e Zipporah, MC no Cazaquistão
Tradução Lourdes Bonapaz MC