Nesse dia lembra-se a entrada de Jesus Cristo em Jerusalém, aclamado por multidões como FILHO DE DAVI.
Por Lourdes Bonapaz
Com o Domingo de Ramos, Paixão do Senhor, iniciamos a SEMANA SANTA, a grande semana, centro do maior acontecimento da nossa fé: o mistério da Paixão, morte e ressurreição do Senhor.
Nesse dia lembra-se a entrada de Jesus Cristo em Jerusalém, aclamado por multidões como FILHO DE DAVI, o rei. Todos cantando, abanam ramos de oliveira e palmeira para receber Jesus que, humilde vem montado em um jumentinho e entra assim na cidade de Jerusalém.
A Igreja católica celebra essa data com muita fé e devoção em todas as Paróquias e comunidades lendo a narrativa da Paixão do Senhor. Os fiéis levam ramos para a Missa, que é precedida pela procissão e onde os ramos são bentos e levados depois para casa.
Em muitos lugares, as Igrejas são enfeitadas com ramos de palmas em forma de cruz, de arco e as ruas e estradas também são enfeitas com ramos e flores.
Neste ano foi lida a narrativa da Paixão segundo Marcos 15, 1-39.
Papa Francisco presidiu missa na Praça São Pedro diante de dezenas de milhares de pessoas, onde disse:
“Nesta celebração, parecem cruzar-se histórias de alegria e sofrimento, de erros e sucessos que fazem parte da nossa vida diária como discípulos/as, porque consegue revelar sentimentos e contradições que hoje em dia, com frequência, aparecem também em nós, homens e mulheres deste tempo: capazes de amar muito... mas também de odiar (e muito!); capazes de sacrifícios heroicos, mas também de saber ‘lavar-se as mãos’ no momento oportuno; capazes de fidelidade, mas também de grandes abandonos e traições”.
“Na narração evangélica fica evidente que a alegria suscitada em alguns por Jesus é motivo de incômodo e irritação para outros. A alegria é a de tantos pecadores perdoados que reencontraram ousadia e esperança; e o desconforto é o daqueles que se consideram justos e ‘fiéis’ à lei e aos preceitos rituais”.
Nós Irmãs Missionárias da Consolata participamos da Paixão do Senhor em várias comunidades e Paróquias com o povo, testemunhando nossa fé e compromisso com os pequenos e marginalizados da sociedade, e nossa fidelidade ao Reino de Jesus.