VOCAÇÃO DE MARIA E MINISTÉRIOS

Vocação é chamado, escuta, resposta e entrega.

Por Felipe Fernandes

“Feliz aquela que confiou” (Lc 1, 39-45)

IMG-20190325-WA0010Vocação é chamado, escuta, resposta e entrega. É doação livre e espontânea. Maria soube dizer seu “sim” compreendendo o projeto de Deus em sua vida e transformando-a. Confiou e assumiu a proposta de conceber Jesus em seu ventre, confirmando sua vocação.
Humildemente, Maria tomou a dimensão missionária e, de forma imediata, foi ao encontro de Isabel, colocando-se a serviço (Lc 1, 39). A atitude de Maria nos mostra que o abandono de si mesmo é algo sublime, mesmo que, muitas vezes, muito difícil. Santo Afonso nos atualiza através de sua mensagem, que diz que “é preciso deixar tudo para ganhar tudo” e nos convida a realizar um exercício vocacional profundo. “Deixar tudo” é nada mais que esvaziar-se de tudo aquilo que não nos pertence e agregar tudo aquilo que ganhamos, pelas graças de Deus. É assumir o projeto do Reino, assim como Maria fez.

Em uma mensagem direcionada para o Dia das Vocações, o Papa Francisco nos diz que as vocações nascem da Igreja. É nela que encontramos e damos verdadeiro sentido aos vários ministérios. Pelo chamado de Deus, assumimos uma missão que decorre do compromisso e da alegria de servir.

Permitir que este chamado possa adentrar no coração, é compreender que Deus quer nos presentear pela vivência da fé e realizar o verdadeiro encontro pessoal com seu Filho. Assumir uma proposta ministerial é, também, saber que nem tudo será tão fácil. Se fizermos memória da Escritura, que diz: “É no fogo que se prova o ouro” (Eclo 2, 5), passamos a entender quão grande é ser vocacionado/a.
A atitude de Maria nos mostra que o abandono de si mesmo é algo sublime. Humildemente, Maria tomou a dimensão missionária e, de forma imediata, foi ao encontro de Isabel, colocando-se a serviço (Lc 1, 39). A atitude de Maria nos mostra que o abandono de si mesmo é algo sublime, mesmo que, muitas vezes, muito difícil. Santo Afonso nos atualiza através de sua mensagem, que diz que “é preciso deixar tudo para ganhar tudo” e nos convida a realizar um exercício vocacional profundo. “Deixar tudo” é nada mais que esvaziar-se de tudo aquilo que não nos pertence e agregar tudo aquilo que ganhamos, pelas graças de Deus. É assumir o projeto do Reino, assim como Maria fez. Em uma mensagem direcionada para o Dia das Vocações, o Papa Francisco nos diz que as vocações nascem da Igreja. É nela que encontramos e damos verdadeiro sentido aos vários ministérios. Pelo chamado de Deus, assumimos uma missão que decorre do compromisso e da alegria de servir

Permitir que este chamado possa adentrar no coração é compreender que Deus quer nos presentear pela vivência da fé e realizar o verdadeiro encontro pessoal com seu Filho. Assumir uma proposta ministerial é, também, saber que nem tudo será tão fácil. Se fizermos memória da Escritura, que diz: “É no fogo que se prova o ouro” (Eclo 2, 5), passamos a entender quão grande é ser vocacionado(a).

O ouro é um metal precioso, mas que não é encontrado belo. Desta forma, precisa-se passar por um processo de lapidação para ganhar forma e se tornar nobre. Em comparação com nossa fé, diante dos contratempos, também precisamos nos fortalecer para darmos continuidade ao nosso ministério e vocação. Maria, ao receber o chamado de sua vocação, também foi provada no fogo e, sem duvidar de que aquilo que havia de aceitar era vontade e vinha do coração de Deus, disse:  “Eis aqui a serva do Senhor”. (Lc 1, 38)

Confiar, da forma com que Maria confiou, é ter clareza de que escolheremos um caminho que floresce a cada passo dado. O fortalecimento da vocação perpassa pelo discernimento, oração e conversão pessoal, que é demonstrada através de atos provenientes dos melhores sentimentos que brotam do coração. Na passagem do Bom Samaritano (Lc 10, 25-37), por exemplo, percebemos quão grande é o amor de Deus por nós e entendemos que “amar ao próximo” faz parte de nossa vocação.

Por fim, descobrir a verdadeira vocação é cumprir a vontade de Deus em nossas vidas e garantir que sua vontade se faça de forma livre e sincera.

Que aderindo ao projeto de Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida (Jo 14, 6) possamos lapidar a pedra rústica e transformá-la em preciosa, assim como o ouro. Que Maria Santíssima, a Mãe das Vocações, seja modelo e interceda junto a seu Filho para buscarmos seu verdadeiro seguimento e que o Santo Espírito pouse sobre cada vocacionado/a, a fim de fazê-lo/a assumir, de forma concreta, os diferentes serviços ministeriais!

Felipe Fernandes Juventude Missionária Redentorista/SP Site A12